terça-feira, 19 de novembro de 2013

Você está preparado para mudanças na sua vida ?


O que você espera do seu relacionamento ? E do seu trabalho ? E da sua viagem ?

A história está repleta de teorias e explicações que faziam sentido na época e que agora soam absurdas. Outras ainda seguem de pé.

O contrário de provisório é permanente. Mas a única coisa que permanece na vida é a mudança. Até o que parece não mudar se transforma. Seja para melhor, pior, ou simplesmente mudar. Mas não aceitamos isso. Resistimos. Acomodação, preservação e comodidade são confortáveis. Toda mudança dói.

Comigo também é assim. Alguns dos meus pensamentos de anteontem me parecem absurdos hoje. Tenho até vergonha de lembrar. Outros sobrevivem há muito tempo. Eu sou um cara racional. Quem me conhece sabe disso. Sou daqueles que vivem perguntando o porquê das coisas. Eu preciso disso para conseguir dormir à noite.

Em todas as áreas da nossa vida acontece mudanças nas quais, geralmente, não estamos preparados. Quem consegue prevê-las ganha uma imensa vantagem sobre os demais. E isso não tem nada de místico. Prever com base na observação de pequenos detalhes faz uma imensa diferença.

Na vida ninguém tem medo de altura e sim de cair. Ninguém tem medo do escuro e sim do que esta nele.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça !



O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem interromper. Ouvir, sem julgamentos.

Escutar é uma de nossas primeiras experiências no mundo: ouvimos a corrente sanguínea da mãe, sua voz, nosso batimento cardíaco. E tudo isso nos acalma profundamente. Ouvir é extremamente prazeroso para o ser humano. Parece simples, mas ouvir de verdade, prestando atenção no que o outro está falando, não é nada fácil.
Por que não gostamos de escutar ? O controle da fala revela muito sobre você mesmo.Quem é ansioso demais vai sempre interromper o outro, e o timbre de sua voz e sua respiração traduzirão a ansiedade. Quem é egocêntrico não deixará espaço para que a pessoa à sua frente possa falar. Se eu estiver centrado apenas em meus interesses, não conseguirei me abrir para o que está além de mim. Escutando mal, nos tornamos restritos, limitados, impacientes. Mas quem começa a se dedicar a ouvir com mais atenção experimenta o prazer de ser mais calmo, acolhedor, aberto e generoso.

É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir as palavras se meus ruídos interiores forem silenciados. Quem fala muito não ouve. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar.

Ao conseguir perceber pausas, hesitações, mudanças de timbre na voz ou alteração da respiração de quem está diante de nós, teremos uma leitura mais rica, ou até completamente diferente, do que dizem as palavras. No mínimo, poderemos dar um retorno mais apurado e preciso do que se percebeu.

Também presta mais atenção não apenas no que é dito, mas naquilo que é expresso nas entrelinhas, percebendo no outro o que talvez ele não perceba. É uma escuta atenta.

Um dos grandes presentes que se pode dar para alguém é ter tempo para escutar.

E um dos dons mais preciosos que se pode receber do outro.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Não chore pelo leite derramado


 
Todos nós nos arrependemos de algo: um hobby que foi abandonado sem motivo, uma palavra grosseira que falamos ou uma mentira que dissemos que não gostamos de lembrar. Até mesmo uma linda mulher que se foi......

O casamento é a minha aposta na tentativa de ser feliz. Nunca chamei relacionamento de "projeto". Nem de "investimento". Mas compreendo quem usa essas palavras, porque no fim das contas você "deposita" confiança, expectativa, faz planos até sem querer. Quando eu começo a namorar não demora muito e estou pensando quando vai ser o casamento. Mas ainda não aconteceu.....

E estas más experiências e perdas me ensina a viver. Elas me torna mais humano, falíveis, flexíveis. É desse ponto frágil que experimento a compaixão por outros casais que se separam, e que sofrem por isso. Conhecendo o gosto da aflição eu posso ser solidário com conhecimento de causa. O ganho dessa possibilidade de compaixão pelo outro com base em minha própria dor, já é suficiente para me perdoar dos erros e incompreensões do passado.

Toda escolha que fiz incluiu uma perda. Perde-se de um lado, mas ganha-se de outro. O problema é que tem gente que odeia perder. Deseja muito o que o outro tem e os que desejam tudo para si, sem querer abrir mão de nada. Querem ganhar sempre e não se arrepender nunca de nenhuma decisão. Ora, isso é pouco humano, uma mentira de onipotência.

Outro erro frequente: não se pode julgar uma decisão minha do passado com os olhos do presente. O que eu fiz, hoje não faria mais. Todos nós, se tivéssemos o olhar que temos hoje de alguns desvios de rota que fizemos no passado, seria pouco provável que nos perdêssemos neles. Mas nos esquecemos disso, geralmente por causa do peso da culpa. A culpa e o perfeccionismo são as duas piores doenças da alma. Em outras palavras, nós nos cobramos por uma perfeição que não existe na espécie humana. A palavra arrependimento, em grego, é metanoia, que quer dizer mudança de direção. Erramos, admitimos o erro, procuramos remediá-lo e mudamos de caminho. Só isso. É um longo aprendizado aprender a lidar com o erro de uma maneira firme, mas sem peso.

Para ser amados e aceitos, ou por amar mais aos outros que a nós mesmos, muitas vezes fazemos grandes sacrifícios.A questão real é que muitas vezes isso é feito condicionalmente, como uma espécie de troca. Nós nos sacrificamos pelos outros, mas achamos que eles nos devem na mesma proporção. Quando não há reconhecimento e mesmo o sacrifício não é aceito, é comum a pessoa se arrepender amargamente.

Eu não posso decidir pelos outros. Eles têm todo o direito de não concordar com aquilo que eu julgo ser bom para eles. Por isso, ser mais fiel a si mesmo e só fazer sacrifícios de forma incondicional pode ser um bom norte para não se lamentar mais tarde. O desejo de viver uma vida mais verdadeira e não a vida que outros esperam de nós é o primeiro grande arrependimento. Sem mentiras, sabe ?

Essa atitude é fundamental para um novo apaixonar-se, pois o amor exige a exposição ao sofrimento e uma coragem. Sem tudo aceitar e sem encantar-se com tudo, corre-se o risco de não saborear a vida. A maior solidão que se fecha, que se recusa a se dar uma nova chance no amor. E, se um dia nos arrependermos de nossa ousadia, ilusão e engano, também não há problema. O mundo é assim. Está tudo certo.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O melhor lugar do mundo é aquele que você sente que pertence a ele

Há pessoas felizes e realizadas em todos os lugares, que, aliás, são os mesmos locais em que há também pessoas insatisfeitas e amarguradas. Ou seja, antes de procurar o melhor lugar do mundo para viver, você deve encontrar-se a si mesmo, caso contrário, você sempre estará no lugar errado. Encontrar o melhor lugar para viver, ganhar a vida, criar filhos, etc, tem que ter a ver com essa missão. Isto significa pertencer a um lugar.
Em francês, terra é terre e terreno é territoire. Mas os franceses têm mais uma palavra relacionada: o terroir. Um território onde a geografia, a geologia e o clima interagem favoravelmente com a genética de determinada variedade de planta, dando como resultado um produto de qualidade excepcional. Um terroir é sempre um terreno, mas um terreno nem sempre é um terroir.
O homem é o guardião do terroir, e como tal, passa a fazer parte dele. Em geral são pessoas que, além do conhecimento e da dedicação, são dotadas de tamanha paixão, que faz com que misturem sua vida com a vida daquele local. Então um terroir é uma terra com paixão. Sem esse ingrediente, será apenas um terreno.
Meu terroir é a cidade de São Paulo, o lugar onde me sinto bem. O sertanejo do nordeste resiste a sair do local seco e inóspito, assim como o sofrido beduíno saariano e o estressado executivo nova-iorquino. Quando alguém muda, das duas uma: ou se encontra no lugar que encontra ou volta às origens. Sinto falta de seu agito e energia quando eu saio da daqui. É uma cidade grande de tudo, mas é meu lugar.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Você está sofrendo ou já sofreu por amor ?

Um homem conhece uma mulher. Ele se apaixona, mas ela não. Aconteceu comigo. E com você também ? Então você sabe como dói não ser correspondido.

Há muitos motivos pelos quais temos dificuldades em esquecer um grande amor e precisamos entender por que uma desilusão afetiva é  tão dolorida.
O amor sexual proporciona uma forte satisfação e ocupa o centro da vida de tanta gente. Depois de experimentar essa sensação uma vez, é natural que você a persiga sempre. Por isso, que eu e você sofremos quando uma paixão não dá certo.

Idealizamos demais o amor romântico. E essa é a primeira fonte do sofrimento.
Chorar e desabafar é permitido. Mas tem que haver um momento para seguir em frente. Mas por que tantas músicas e filmes de amor nos estimulam a sofrer por amor ? Esse apego ao sofrimento amoroso é uma forma de se manter ligado ao outro. Assim, você se torna uma eterna viúva, usando preto para sempre.

O amor romântico é uma construção social. O que quero dizer com isso ? Significa que eu e você aprendemos a amar (e também a sofrer por amor) com a sociedade em que vivemos. Ou seja, esse amor romântico é um conjuntos de ideias, crenças, atitudes, idealizações e expectativas do outro. Tudo isso é resultado de um processo histórico aprendido ao longo da vida, que começou no século 12 com a lenda do amor romântico entre o cavaleiro Tristão e a princesa Isolda. Essa foi a inspiração de Shakespeare para o clássico Romeu e Julieta e de tantos outros escritores até os dias de hoje.

A dor da separação ou do amor não correspondido é normal, mas você não deve usar preto para sempre. O fundamental nessa etapa é viver a realidade, não perder muito tempo remoendo o passado, saudosistas.Você precisa se programar para ocupar o tempo livre e preencher a agenda com atividades e companhias estimulantes.

Uma relação amorosa bem-sucedida traz consigo as vantagens da companhia e do sexo. Por outro lado, uma relação problemática pode potencializar suas neuroses. Muitos casais se mantêm juntos porque seus defeitos são complementares. É o que se chama de codependência. O fim desse tipo de relação é, portanto, uma oportunidade de libertação e crescimento pessoal.

Como se vê, recuperar-se de uma rejeição amorosa requer mudanças comportamentais e psicológicas. E faz parte desse processo compreender os mecanismos biológicos e culturais que levaram você até essa decepção.
Nem toda a vida é feita de um único e grande amor.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Eu perco de um lado, mas ganho do outro

Fico triste e chateado comigo quando me lembro do meu relacionamento amoroso que não deu certo, uma viagem muito desejada que não aconteceu ou uma grosseria que falei. Mas também sei que essas minhas lamentações não resistem a uma análise mais apurada dos fatos, pois toda escolha que fiz incluiu uma perda. Perdir de um lado, mas ganhei de outro. Às vezes apenas me lembro da dor, e me esqueço de considerar o alívio (que pode não ser imediato).

Preciso constantemente me fazer as pergunta: e se o que perdi foi melhor do que ganhei ? e o que ganhei me fez entender as incompreensões que eu tive no passado ?

Não quero desejar tudo para mim, sem abrir mão de nada. Eu tenho que aprender fazer escolhas certas para não me arrepender depois. Não quero chorar pelo leite derramado. O que quero é aproveitar a vida com abundância. Mas também sei que são as más experiências e as perdas que nos ensinam a viver, pois elas nos tornam mais humanos, experimentando a compaixão por outros seres que perdem e que sofrem as dores da alma.

Conhecendo o gosto amargo da aflição, serei solidário com conhecimento de causa, e assim, poderei ajudar melhor os que também sofreram e sofrem a dor que sofri.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

As lições que o jogo nos dá



Jogo é jogo, eu sei. Mas são os treinos que ajudam os craques a atuar melhor em conjunto e a ficar em forma. A vida é como um jogo de futebol. Não se mexe em time que está ganhando. Mas você está perdendo ? Então faça a virada no jogo. No centro coloque você e comece driblando os invejosos, chutando os traidores e mande para o escanteio suas lamentações de derrota. Dê cartão amarelo para os incovenientes e cartão vermelho para os inimigos. Marque quem te interressa e mate no peite a saudade s de quem você gosta. E, por fim, faça um gol de equilíbrio.

Falar é fácil, mas difícil é jogar os 90 minutos. E, claro, você vai cansar, além de cometer faltas, passos errados...Por isso, aproveite para tirar lições de tudo. Enxergue as alegrias de um pênalti como oportunidades que a vida te dá. E procure fazer o gol. Não se esqueça que a arquibancada da vida está torcendo por você !

Eu acho que você entendeu o que eu quero dizer falando de jogo, né ? Esqueça tudo o que você leu nos livros de autoajuda: encare a vida como ela é - com frustações e sem pensamento positivo. Vou ser mais direto: você deve sempre aprender a mudar de acordo com as circunstâncias e os acontecimentos da sua vida. Não importa se você tem mais idade do que eu. Também não importa de ainda tem duas décadas de vida pela frente.

Aproveite para tirar lições de tudo. Seja um eterno aluno ou aluna desta grande universidade da vida: saiba ouvir antes de falar, procure se acalmar antes de tomar qualquer atitude, torne-se mais prudente e, substitua o rancor pelo perdão e o orgulho pela humildade de querer aprender a jogar.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Influência da História na história da minha vida

Gosto de aprender sobre a História. Tenho vários livros sobre o tema e a coleção completa da revista Aventuras na História. Não gosto de decorar datas, prefiro os assuntos que tem a ver com a minha realidade. E por falar nisso, quanto da história de cada pessoa é resultado de suas próprias escolhas ? E quanto dessa história resultou da influência dos outros na sua vida ? O homem é consequência do meio em que se vive ou é consequência do homem ?

A influência que a família Meira, as escolhas que frequentei, meu colegas, igreja, as músicas que escutei, os livros que li e reli, foi enorme na costrução da minha história. Sei que sou resultado do tempo e local que nasci. Mas também sei que as escolhas que fiz e faço faz parte do que sou hoje. Mas até que ponto eu estive no comando da minha vida ?

Eu sou pobre porque venho de uma família pobre. Mas será que sempre serei pobre ? Imagino alguns de vocês respondendo: "sim Well, você vai morrer pobre. Não adianta pensar diferente. Nada vai mudar." Outros diriam: "Você nasceu pobre mas não precisa morrer pobre. Reconstrua sua história"

Será que a história é mesmo um destino que está escrito e predeterminado para mim ? Quero construir a minha história. E isso não significa que vou ignorar o meu passado e exigir o impossível. Significa que sei o que quero e que sou realista. Significa que sou ousado para propor mudanças na minha vida para melhor. Significa que que tenho que me preparar, para ser um melhor competente, e assim implementar as mudanças necessárias.

Enquanto o conformista aceita tudo e enquanto o otimista se revolta com seu passado, o realista se prepara melhor para agir. E provocar mudanças na história da sua vida.

O mundo em que vivemos nos infuencia sim, mas não nos limita. Há possibilidades reais de mudanças. Pense nisso.

domingo, 14 de abril de 2013

Meus amigos são como os livros


Tenho muitos conhecidos e colegas. Conhecidos podem ser da família, vizinhos, donos e funcionários de estabelecimentos, etc. Colegas é o termo que eu uso para pessoas de um mesmo grupo que encontro com frequência no trabalho, naa escola, igreja, etc. Podem se tornar meus amigos ou não.

Sinceridade é fundamental para conquistar um amigo e ser um amigo. Amigos se sacrificam. É recíproco. Emprestam dinheiro (ou em alguns casos até doam).

Tenho poucos amigos. E todos os meus amigos são homens. Conto o número deles com apenas uma mão. Mas os meus amigos são como os livros: não é necessário ter muitos, e sim os melhores. Você não precisa e nem deve ser amigo do seu inimigo. Até mesmo porque se ele fosse seu amigo não seria o seu inimigo.

Amigão ou verdadeiro amigo ou amigo-amigo. Chame como quiser. Amigos podem ser as pessoas que um dia foram seus conhecidos ou colegas, sendo este último grupo, os mais comuns, devido as afinidades, regularidades de encontros, etc.

Minhas amizades são feitas de pedacinhos. Pedacinhos de tempo que vivo com estas pessoas. Não importa a quantidade de tempo que passo com cada amigo, mas sim a qualidade do tempo que vivemos com cada um. Cinco minutos que eu me dedico a ele, podem ter uma importância muito maior do que um dia inteiro !

segunda-feira, 1 de abril de 2013

É errando que se aprende


Errar é natural. Todos erramos. Mas devemos assumir o erro, reparar o dano e aprender com ele. Sou um eterno aluno. A aprendizagem vem da experiência e conhecimento.

Muitos pensandores disseram e erraram muito, só que entraram para a história por seuss acerto, é claro. O erro não nos afasta da virtude. A maneira como lidamos com ele sim. Ser responsável significa responder pelos seus erros.

Errar é humano. Aprender também. Eu erro muito tentanto acertar e acerto às vezes. e tento aprender com os erros do passado. Sem essa percepção, repetiremos os erros sem aprender nada e paramos de tentar acertar por medo de errar.

Ao fazer alguma coisa errada, precisa saber que errou e entender por que aquilo é considerado um erro. E para isso é preciso saber viver. Quer uma ajuda para entender ese processo de tentativa e erro ? Aprenda com os erros dos outros, principalmente daqueles que acabaram acertando no final. E você poderá encontrar estas lições em livros, filmes e na interação com outras pessoas.

"Não me arrependo de nada". Quantas vezes você já ouviu essa frase ? Eu várias. Será que as pessoas que me dizem isso acertam sempre e, por isso, não têm do que se arrepender ? Com certeza não. Então, será que essas pessoas não se incomodam pelo que erraram ? Pergunto isso porque não acertar é algo que dói.

Arrependimento não é remorso. Não é o fim. Se arrepender é reconhecer que não dá para voltar no tempo, mas saber que é possível corrigir o erro. Dê meia-volta e começe de novo. Acredite que vai acertar !

Uma atitude saudável é não ficar remoendo sobre o que poderia ter sido feito, ou como poderia ter sido diferente. Num programa de televisão vi um jogador lementando um pênalti perdido 20 anos atrás:" Se eu tivesse batido do outro lado a bola teria entrado". Isso é um martítio inútil. O que foi é passado. É uma tortura rever várias vezes o acontecido desejando que a história mude.

Vamos nos abrir ao novo ? Dita assim, a proposta é irrecusável de tão simples que soa...mas não é ! Por que a tradição e os costumes são fortes e poderosos. Faz a gente fincar raízes sem nunca repensar as ditas-cujas para checar se elas continuam a ter sentido. É quando a gente deixa de se perguntar se realmente gosta daquilo.

Não tenha medo de errar, pois acabará tentando menos e perderá a chance de acertar. Pode não estar perfeito o que você fez, mas já pode ser considerado um sucesso. Da próxima vez dá pra fazer ainda melhor.

sábado, 30 de março de 2013

Para onde você vai depois que morrer ?


A quantidade de influências que recebemos ao longo da vida, com pessoas procurando nos moldar, e acreditar como elas pensam e acreditam é imensa. Qual o pai que não quer o bem para o filho, e nesse empenho, procura influenciar a escolha do filho ? O pai pode, e deve, orientar, alertar e ensinar o filho, mas o pai não pode viver por meio do filho. Dar raízes e asas é o grande desafio. Todos nós queremos conduzir a vida com base nas nossas verdades, e não baseado na vida dos outros.
Há inúmeros relatos de evangélicos que voltaram da morte. Essas experiências de jornadas fantásticas no céu e inferno fascina muita gente. Mas eu não acredito em nada disso ! E tenho um palpite porque muita gente acredita: é da natureza humana buscar respostas.

A morte é inevitável para todos nós. Todos iremos morrer um dia. É como um túnel de acesso a algo que foge ao meu entendimento. Não sei o que acontecerá realmente e com precisão do outro lado. Mas voltando a pergunta "Para onde você vai depois que morrer ? ", o que eu acredito é que, ou você vai para uma eternidade com Deus ou uma eternidade longe de Deus.

A ideia de céu e inferno é tida por muitos como fábula ou argumento para a exploração da fé, e gerando culpa nos mais simples. Muitos evangélicos acreditam que todos, independente de sua atitude e conduta nesta vida, irão para o céu, já que um Deus de amor não colocaria ninguém no inferno. Essa corrente de pensamento se chama universalismo.

Eu não acho que afirmar que o inferno existe é um discurso meio fora de moda. Mas o que sei, é que não é um assunto a ser defendido com alegria. Não consigo compreender de forma plena o equilíbrio entre justiça e amor. Mas também não quero estar desconectado da realidade do sofrimento que todos nós passamos e passaremos nesta vida. Então minha pergunta é para você agora. Nesse momento. E não quando você morrer!

O que você está fazendo da sua vida ? Ok, sei que você esta fazendo do seu jeito! Mas preste atenção, porque, no fim da vida, seremos responsáveis pelos caminhos que escolhemos.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Quero paciência !


Quero e preciso ser mais paciente comigo mesmo e com meu semelhante. Mas como ter paciência ? Muitos morrem sem aprender e muito outros continuam tentando descubrir. Como eu ainda não morri, só resta me incluir na segunda categoria.

Ser paciente é entender e aceitar a si mesmo e aos outros. A definição é poética, mas me pergunto: como ser assim ? Quero ter este comportamento, mas pra mim é difícil ser paciente com as fofocas no trabalho. E haja paciência no meu trabalho ! Preciso encontrar um caminho para a minha paz interior, pois sei que se eu estiver em paz comigo mesmo, não vou querer guerrear. É uma virtude necessária para uma vida com equilíbrio.

Há quem não se abale por pouca coisa, mas a minha reação é automática, na base do toma lá, dá ca. Se me incomoda a minha resposta imediata é a defesa e airritação. Mas sei que consigo ser mais paciente. Claro que dá...Desde que fique bem entendido que ser paciente é questão de opção e treino. Opção porque tenho que decidir não abrir espaço para o que desperta a minha impaciência. Treino porque requer de mim saber lidar com o inesperado e adversidades sem precisar engolir sapo.

Claro que se, a pressão fosse menor, a vida seria mais fácil. Mas nem tudo é azul. A vida é difícil para todo mundo. Portanto, tendo isto em mente, requer um esforço para se por na situação de quem nos ofende para compreender o que se passa. Quem sabe a resposta surpreenda: talvez não seja ela o problema.

Impaciência é uma forma de autoviolência. É uma agressão contra o meu emocional, pois tira a minha tranquilidade, e me deixa chateado com aquela pessoa ou situação. Por isso, preciso ter mais clareza da minha verdade, para não me abalar tão facilmente, e não precisar ter uma reação vapt-vupt.

Por favor, não confunda ser paciente com aquele tipo de pessoa que é apático, sem emoção. Procuro ter um misto de firmeza e educação do que eu falo para não fazer papel de bobo. Tenho uma atitude positiva diante dos meus valores e das minhas crenças. Não concordo com tudo pois não sou covarde. Mas não sou estúpido para "soltar os cachorros " por qualquer coisa fútil e escolho ficar em silêncio.

Há situações sobre as quais não temos contra ir contra, e a saída não é concordar, mas se calar para não sofrer. E esperar as oportunidades que vão aparecer a médio e longo prazo, para mudar o que incomoda. Se não posso transformar o jeito de um colega de trabalho, ou não consigo conviver com uma situação chata, preciso achar alternativas, para uma convivência, no mínimo tolerante.

Estou levando muito tropeço e me machucando nesse processo de aprender. Sim, porque a paciência é um processo, um caminho, uma estrada. É ou não é ? Envolve uma tomada de posição individual e, como não poderia deixar de ser, um harmonia com o próximo. É um desafio para mim. Não é fácil desenvolver a paciência. Mas ninguém disse que seria !

terça-feira, 19 de março de 2013

As decepções machucam

Mesmo as decepções cotidianas, apesar de serem menos graves, também doem. Sempre que leio ou vejo algo triste, me pergunto: "E se isso acontecesse comigo, o que eu faria ?". E isso me ajuda a ser menos intolerante e injusto com os outros. Mas nem sempre consigo entender as atitudes das pessoas antes de condená-las e rotulá-las. E acredito que o mesmíssimo aconteça com você. É difícil se colocar na situação do outro e enxergar as coisas sob a ótica dela. Dureza, viu ? Mas eu tento.


Quer se poupar de um bocado de sofrimento ? Entenda que as pessoas nem sempre retribuem nossa dedicação e afeto de forma justa ou do jeito que faríamos. Para isso, é preciso saber reconhecer que elas agem assim por uma limitação do seu emocional. Mas você tem livre-arbítrio para não aceitar a situação.

Você pode até querer amar quem lhe fez mal, mas não precisa ser amigo dele. Há convivências e relacionamentos que são doentios e prejudiciais.                                                                                                                                                                                                Vale sinalizar a pisada de bola para quem te decepcionou ? Depende da situação da pessoa envolvida e do seu histórico de convivência com ela.

Mas que fique claro: abrir o jogo não garante que a frustração nunca mais aconteça.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Uma avaliação do meu exagero com a Igreja



Fui batizado em 14 de Janeiro 2003, uma terça-feira de frio, faltando 5 dias para os meus 27 anos de idade. Eu era membro de uma Igreja exclusivista, de pouco mais de 400 membros, e estava disponível o tempo todo para qualquer serviço na Igreja, e também disposto a fazer tudo pelos irmãos.

Em pouco meses de convertido, eu já ministrava os serviços de Ofertas e Ceia. Cheguei a trabalhar na editora da Igreja. Fui convidado para ajudar em mais duas outras congregações. Pregava e ensinava na Escola Dominical. Culto pela manhã, tarde e noite. Eu tinha me tornado um ativista religioso. Isso durou cerca de 1 ano. Sentia cansaço físico e emocional. Abrir mão de diversão e lazer aos Domingos para me dedicar integralmente. A história não podia acabar bem. Me desentendi com a liderança. Fui chamado para uma reunião, e o líder, com o dedo em riste, disse que não precisava mais de mim. Eu nunca imaginei que um dia isso iria acontecer comigo. Fiquei em choque e decepcionado. Chorei. Abandonei as três congregações.

Eu precisava voltar a congregar, pois sabia que me isolando não me ajudaria. Escolhi então me reunir com um grupo de cristãos, também exclusivistas, num local onde cabia cerca de 250 membros. Contei minha história e me sentir melhor acolhido. Mas eu estava magoado e por 1 ano fiquei apenas como expectador. Não queria me envolver. Até que após esse período, me apresentaram como novo membro, e novamente em poucas semanas acumulei várias funções, bem mais que as três congregações juntas anteriores !

Cheguei a pregar nas quartas e também aos Domingos (pela manhã e a noite, no mesmo dia !), ministrei Oferta e Ceia, dirigir reunião dos homens, ensinei na Escola Dominical, fiz escala para serviços na Igreja, viajei para uma cidade do interior juntamente como um evangelista dos Estados Unidos que veio com este propósito de ajudar a Igreja. Quando estava em passeio em Florianópólis, fui convidado a visitar alguns moradores que recebia nosso folhetos e estudos evangelisticos. E o drama se repetiu.

Em um Domingo de 2006, na mesma noite, após uma pregação minha em cima do texto do segundo capítulo de Marcos, um membro da liderança questionou meu ensino (entre outras coisas falei da possibilidade de ter caído pó do telhado ao descer o paralítico), e disse que os membros não gostaram do que falei na pregação, pois o que eu disse não estava na Bíblia. Não se podia pensar diferente.

Eu sou apenas um exemplo, entre milhares de outras pessoas, que se envolveram completamente com a Igreja (o i maiúsculo é proposital - me refiro a instituição e não à todos os membros) sem avaliar as consequências. Desejei agradar ao Senhor com toda a minha força e acabei passando do limite. Confiei quase cegamente na liderança e terminei me decepcionando. Me sentir um exército de um homem só. Enfrentar as forças opostas tem um custo pessoal e emocional grande. Para evitar mais choques e conflitos, deixei a congregação.

Desde 2007 sou um "sem-Igreja". Nunca deixei de ir em outras congregações e denominações, mas sem aquela "obrigação" de todo domingo. Fragilizado, acabei criando um bloqueio. Hoje exerço a vida cristã de maneira mais equilibrada. Minha visão de "não deixar de congregar" mudou. Não quero que o ativismo religioso tome conte da minha agenda. Nunca deixei de ser cristão, mas não me imagino passar por tudo aquilo de novo. Fiquei 3 anos vivendo de acordo com fórmulas e ritos. Seu eu ficasse mais tempo, isso me levaria a consequências devastadoras. Talvez você também, há de admitir que, em determinados períodos de sua caminhada espiritual, principalmente logo após a conversão, cometeu exageros em nome da fé.

Muitos que se decepcionam com a Igreja, abandonam não somente o grupo religioso, mas também a Cristo. Mas eu busquei novos caminhos. Sem perder a fé, estou no momento de reconstrução. Foi muito difícil romper com tudo, mas percebi o quanto é mais simples ser cristão sem ser religioso e viver sem querer provar nada para ninguém.

Os primeiros anos na fé são delicados, pois é preciso adaptar-se a um modelo de vida totalmente novo. O conselho que eu precisava ouvir quando me convertir e que lhe dou, é que não aceite algum cargo se perceber que o intuito é manter você mais envolvido com o grupo. Participar de atividades não vai gerar um você maturidade cristã. Ao contrário, vai levar você, como aconteceu comigo, ao cansaço e decepção.

Os líderes dever sem sábios para intervir nos excessos. Devem ser capazes de acompanhar aqueles que estão chegando. É preciso ensinar aos novos convertidos o quanto é importante o equilíbrio do tempo gasto nas atividades na igreja e as reponsabilidades para com a família, trabalho, estudo e lazer. É preciso dar a cada área da vida a atenção necessária. Não é sadio passar mais tempo no prédio da igreja do quem em casa.

Manter uma capa de religiosidade, e passar uma imagem que está imune a problemas que eu passei, é um erro. Muitos falam que não ficam estressados. Não é bem assim. Uns resistem melhor do que os outros a enfrentamentos com os irmãos, mas as discussões são um indicativo que que algo não está bem.

Você precisa parar e repensar sua caminhada com Cristo. A prática da oração, leitura bíblica, e um ambiente amigável sem cobranças, são os alicerces para o amadurecimento, crescimento na fé, e uma jornada de liberdade com Cristo, sem tantos compromissos com a igreja local. A diminição do tempo na Igreja não se traduz em empobrecimento espiritual. Você pode sim, oferecer pouco tempo à igreja e, viver com intensidade a espiritualidade cristã.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Não se pode falar mais nada !


Recentemente assistir o documentário O riso dos outros e tenho lido sobre preconceitos e o politicamente incorreto. Atualmente, é no humor ( e nas piadas de stand-up) que a batalha entre o que pode e o que não pode falar, tem acontecido com mais frequência. O humor deve ter limites ? Devemos ser quem somos ? Hoje, grupos minoritários são acusados de exagerar em sua luta pelo fim do preconceito. Mas será que essas lutas realmente se tornaram desnecessárias ? Será que o "politicamente correto" é censura ?

Não se pode confundir o politicamente incorreto com preconceito e nem o "politicamente correto" com grosseria, racismo ou vontade de chamar atenção. É preciso reconhecer que há poder nas nossas palavras. Não se trata só de nos policiar para evitar processos. É preciso ter sabedoria para pensar antes de falar e ver se, afinal, não estamos ajudando a reforçar preconceitos.

O "politicamente correto" surgiu como uma reação contras as discriminações sofridas por minorias, durante o movimento pelos direitos civis nos anos 1950, nos Estados Unidos. Na época, a luta era contra a segregação racial que as leis impunham, que chegavam a separar, fisicamente, negros e brancos. Depois de conquistado o direito à igualdade, começaram a combater a discriminação social em expressões e piadas. Uma das bases para reinvindicar essa mudança de atitude é o argumento de que o uso da língua não é neutro, e algumas palavras expressam opiniões e têm conteúdo político. Assim, a linguagem também é um instrumento de discriminação e segregação e, por isso, não se devem usar expressões que reforcem preconceitos contra deficientes físicos, profissões, movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), entre outros.

O "politicamente correto" se tornou uma patrulha ideológica de comportamento e uma perseguição à pensamentos diferentes. O problema que vejo nisso, é a postura em relação à liberdade de expressão. Ninguém deve impor seu ideal de felicidade.

Mas devemos revisar comportamentos e palavras que antes passavam batidos porque não havia quem nos questionasse. Com essa mudança de perspectiva, eu tomo mais cuidado para não perpetuar preconceitos e discriminações.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Eu e você podemos ser melhores hoje do que fomos ontem !


Pense em alguém. Pensou ? Agora pense nos defeitos da pessoa que você lembrou e responda: alguns defeitos desta pessoa é permanente para sempre e nada pode fazer para mudar ?

É verdade que que algumas atitudes duram mais, como em alguém que fuma há 30 anos, mas esta pessoa não é fumante por natureza: antes ela não fumava e pode parar com este vício.

Se eu perdesse todos os meus relacionamentos e conexões com as pessoas que tenho, não ter um trabalho e, inclusive, não ter mais uma casa para morar, eu começaria a pedir ajuda (ou roubaria) para conseguir comida. Eu mudaria também 100 %. Perceberam que não faz sentido falar em pessoas falsas, burras, ladronas ou vingativas ? Tais negatividades não pertencem a elas e não estão incrustadas nas almas delas.

São atitudes que se manisfestaram de acordo com as posições em que elas estão na sociedade, na empresa, na família, na igreja, e com o mundo em geral. O problema é que esquecemos o contexto das pessoas ao nosso redor. Melhor do que dizer que somos corpo, alma e espírito (ou corpo e espírito, como alguns preferem), eu prefiro dizer que somos físico, emocional e espiritual. Ou seja, somos seres humanos. Erramos, mas podemos acertar. Temos defeitos, mas podemos mudar.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

É mais fácil falar do que escrever



Sento-me enfrente ao computador para escrever mais um post para o meu blog. As enrolações no primeiro parágrafo de um texto constumam ser as mais difíceis para mim. Tenho vontade de apagá-lo antes mesmo da terceira palavra. Esse texto está um horror !

Está chovendo. São 23 horas e 6 minutos. Estou de folga. Recebi um SMS neste exato momento, logo agora que eu, finalmente, estava me concentrando para voltar a escrever. Olho para a mesa do computador e encontro folhas para rascunhos, canetas que funcionam e que não funcionam, dois livros e um recorte de revista. Não consigo escrever com tantos estímulos disputando a minha atenção. Ligo a televisão do meu celular e vejo a minha cidade alagada por causa da chuva.

Volto a escrever. Mas eu acho tudo ruim, reciclado. Mas preciso escrever, pois amanhã vou trabalhar e não terei tempo. Talvez eu deva procurar uma inspiração no Google ou nos comentários do facebook. Mas seria outra distração para mim. Eu tento me ajudar: foco, Well, F-O-C-O !

Falar em foco ou meta ou objetivo é fácil. Mas na prática, a coisa é mais complicada. Estou perdido em um mar de informações, e muitas vezes, acabo gastando meu tempo em coisas pouco importantes. E o texto que estou tentando escrever é justamente sobre uma palavrinha sem graça: concentração. Sei que é possível vencer a batalha contra distrações. Preciso, basicamente, de duas coisas: definir o que quero escrever e escrever. E, para isso, preciso fazer menos coisas, para ser capaz de produzir muito mais. Assim, elimino a principal distração: desligo o celular.

Foco ( e concentração) é questão de escolha em definir o que importa e eliminar o resto. Se sua atenção está perdida entre tantos estímulos, é hora de focar. Concentre-se no essencial. Sabendo aonde queremos chegar, fica bem mais fácil eliminar o que não interessa no momento. Se ainda não sabe, descubra, pois se você não tem objetivos claros, vai ser difícil criar condições para que eles aconteçam. Eu não quero começar vários projetos, e não terminar. Ou pior, nem começar.

Fazer qualquer tarefa que desperte o interesse é muito mais agrádavel que fazer algo chato, concorda ? Então é hora de se perguntar: estou fazendo o que eu gostaria ? Se não, será que tem alguma maneira de eu me aproximar um pouco mais das minhas preferências ? Vou dar um exemplo: Eu não gosto do trabalho que faço. Mas é com este salário que pago minhas contas. Mas eu gosto de ler. Então, eu leio no trabalho (nas horas vagas, - não me interprete mal !). Não tem jeito: você tem que tornar a sua rotina maçante em algo interessante. Sabe a história de olhar o copo metade cheio ou metade vazio ? Pois é.

Tenta fazer uma grande número de tarefas, não significa realizar muitas coisas. De que ainda ter 3 blogs se nenhum é atualizado frequentemente ? De que ainda começar uma banda que nunca tem tempo para ensaiar ? De que ainda se matricular na academia e ir apenas 4 vezes por mês ? Repito: Eu e você precisamos fazer uma coisa de cada vez !

Muito se fala em multitasking, em ser multifunções. Ter várias habilidades é mesmo desejável. Mas não é possível para mim se concentrar em escrever um texto e atender ao telefone ao mesmo tempo. Prefiro ser monotasking. E sugiro que você também limite suas distrações.

Fiquei tão aborvido escrevendo este post que perdir a noção do tempo e tudo fluiu bem. Estou sentindo agora um bem-estar por ter concluido este texto. Vou durmir. Abraços.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Eu gosto de compor letras de músicas

A música não precisa ser necessariamente bonita, mas a letra da canção tem que ser sincera e expressar realmente o que eu sinto e acredito.

Assim que termino de escrever uma letra de canção, eu a deixo de canto por alguns dias. E só depois voltou a mudar algumas palavras e alterar a ordem das frases. Nunca escrevi uma letra que já veio pronta. O meu processo de composição é 99% transpiração e 1% inspiração.

Olhar de fora faz com que a letra e melodia da canção fiquem mais nítidas e com outras cores. Abre outros caminhos, sonhos, projetos. Me afasto para ver melhor. Apreciar uma obra de arte com o rosto colado na tela não dá para ver nada, a pintura fica um borrão. Se dermos alguns passos para trás, tudo começa a ficar mais nítido, e a beleza aparece.


As 50 canções que você quis ouvir - por ordem alfabética:

1.Alegre Aqui
2.A palavra de Deus
3.Aprenda
4.A Ti SENHOR
5.Basta
6.Bondoso És
7.Como são felizes
8.Deus é Fiel
9.Ele vem
10.És
11.Eu insisto em continuar
12.Eu sou feliz
13.Fé com a razão
14.Fica aqui comigo
15.Graça
16.Há um novo Caminho
17.Igreja que Jesus quis
18.Jesus
19.Leia
20.Lembre-se de Jesus
21.Me alegro
22.Me ensina SENHOR
23.Me rendo a Ti
24.Na cruz
25.Não há mais barreiras
26.No terceiro dia
27.O Deus de poder
28.O encontro
29.Ou num abraço
30.Pai
31.Por amor
32.Por nova vida
33.Quando as lutas
34.Quarenta dias no deserto
35.Quero
36.Quero descansar
37.Receba a minha adoração
38.Santo
39.Segunda chance
40.Seu rosto vou beijar
41.Sou um vencedor
42.Te agradeço
43.Tudo há um tempo
44.Um anjo me ajudou
45.Uma vida
46.Único
47.Vale a pena
48.Vamos cantar
49.Vem, vem a Cristo
50.Vento

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Encare seus demônios



O Dr. Bruce Banner é uma cara legal, cientista brilhante e educado. Mas ele tem um problema: quando fica com raiva, se torna o Hulk, uma criatura verde gigante, forte e irada, que sai quebrando tudo o que vê pela frente. Todos temos algo comum com ele: carregamos, dentro de nós, emoções e pensamento negativos, coisas das quais temos vergonha e que podem ser muitos destrutivas. Alguns são tão assustadores e difíceis de admitir até para nós mesmos, que a gente varre para debaixo do tapete ou jogamos numa gaveta onde não queremos que os outras pessoas vejam.

Todos nós, em alguma vez na vida, tivemos inveja, ciúme, ganância, etc. Não há razão para negar essas atitudes negativas, pois é parte do que é o ser humano. A mesma pessoa que é generosa e educada, também sente raiva e preconceito.

Ninguém gosta de admitir que sente inveja. Pega mal. Mas, para nós mesmos, é melhor falar a verdade. Assim como a sede alerta sobre a desidratação, e a dor, que há algo errado no corpo, as nossas emoções e atitudes negativas servem de alerta para questões que nos afetam de maneira mais profunda. Por mais que você negue ou finja que não têm pensamentos e emoções negativas, não adianta: elas continuam existindo. E a melhor forma de lidar com isso é encarar de frente os nossos demônios, os nossos monstros internos. Eles não são verdes e nem saem por aí quebrando bairros inteiros, mas têm força para destruir nossos sonhos e relacionamentos.

O real problema com estes pensamentos, é o que fazemos com eles. É isso que deveríamos ensinar: tudo bem ter preguiça de ir para escola ou trabalhar, mas mesmo assim você tem que levantar e ir. Tudo bem sentir raiva, mas não fiquei remoendo a raiva até o dia seguinte e bater em quem te ofendeu. Quando duas pessoas brigarem, e outros pedem que eles "façam as pazes", estão comentendo, de certa forma, uma violência. Não é hora de eles se abraçarem: eles estão com raiva! Isso pode acontecer depois, quando os ânimos estivem mais calmos. Um outro exemplo: dizemos para as crianças, com as melhores da intenções, para não chorarem. Ora bolas, a tristeza da criança é legítima e sincera ! Não é errado chorar, e ela tem esse direito.

Me responda: Quando uma pessoa que sabe que pisou no seu pé e nem pediu desculpas, quem sofre é a pessoa que pisou ou você que fica remoendo aquela sensação ? Ao contrário de atitudes como compaixão e bondade, que nos deixam mais leves e tranquilos, as atitudes negativas são desconfortáveis, aflitivas, machucam e não ficamos em paz. E ao não sabermos o que fazer com nossa raiva (ou qualquer outra emoção e atitude negativa), machucamos os outros e a nós mesmos.

Como a gente não costuma mexer em algo que que não quermos ver, e que deixamos no escuro, ele fica empoeirado e com tem teia de aranha. Mas negar que ele existe, por medo de enfrentar, é como não ir ao médico por medo do diagnóstico. A doença não vai desaparecer só porque você não compareceu à consulta. Da mesma forma, emoções guardadas não irão embora. Elas darão um jeito de sair de vez em quando. É aquele dia em que você, calma e equilibrada, se pega gritando com seu esposo. Ou o pai, que berra e xinga o filho. E você se torna uma pessoa ansiosa e come ou bede demais.

Saiba que os nossos demônios, feridas e medos não nos define, assim como uma dor de dente ou uma coceira na perna não nos define. O que temos que fazer é ver as coisas como elas são, sem querer colorir onde não há cores.

E como a gente faz para lidar com este lado sombrio que todos temos ? Fácil não é. Preste atenção nos seus sentimentos algumas vezes ao dia. Por exemplo: toda vez que tocar seu celular, se pergunte se está bem e em paz, se sua mente está aflita e preocupada. Você ficará surpreso ao perceber o quanto os pensamentos negativos são frequentes. A partir do reconhecimento a gente lida melhor com o problema.

Ok, você reconheceu que tem defeitos, e agora o que fazer ? Não fique bravo consigo mesmo. Você precisa perdoar-se, pois eram as defesas que você tinha na ocasião, e você as usou da forma que pôde. As atitudes negativas são nossas feridas, resultado de nosso sofrimento. E não faz sentido brigar com alguém por estar ferido, faz ? A compaixão começa, em primeiro lugar, com a gente mesmo. Lembre-se: ninguém pode dar o que não tem tem. É como querer que um cachorro fale em vez de latir.

Você não deve culpar outra pessoa e nem precisa culpar a si mesmo por erros do passado. Eles falaram coisas maldosas pelas mesmas razões que nós. Seja amigo de você mesmo, para ser amigo dos outros. Procure ajude para ficar em paz, e assim, terá paz com os outros. Se o que pega é a raiva, há livros, técnicas e terapias para aprender a viver com ela. Se é a ansiedade, a mesma coisa: procure um psiquiatra ou um psicólogo. Se você for não se julgar com tanta severidade, ficará mais fácil ser assim com os outros, pois entenderá que eles também estão feridos e que precisam de uma palavra de encorajamento para vencer.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Diminua a sua velocidade

Há inúmeros itens que consumimos durante o dia (televisão, internet, telefone, etc.). São muitas informações mas não se estresse. Sei que mudar hábitos é uma das tarefas mais difíceis. O que sugiro não é parar por completo, mas desacelerar.
A responsabilidade de filtro é nossa. Você não pode culpar a batata frita pela obesidade, pois a falta de educação alimentar é nossa. O mesmo se dá por você ter tantos "deveres" diários. Não culpe o calendário, você é dono(a) do seu tempo.
Observe o que acontece no momento em que a situação se apresente. Observe sua pisada e sua postura.
Dê mais atenção às informações emenos distração na internet. Reduza ao máximo os estímulos da vida moderna.
Tenha mais tempo para se aprofundar em leituras e concentração paa ler o que realmente interessa.
Falar ao telefone é falar ao telefone! Atender chamadas durante conversas e refeições está proibido. E ler ao jornal ou revista durante o café da manhã, nem pensar! Faça uma coisa por vez.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Um pedido ao editor dos meus (futuros) livros


Já faz alguns anos quando decidir que quero ser escritor, entenda-se, de livros. Ainda não publiquei. Talvez você não gostará dos meus (futuros) livros. Eu sei o porquê. Ou melhor, desconfio:

1.Eu não fico com o cabelo despenteado, passando a metade do meu tempo com raiva de tudo, e a outra metade, deprimido.

2.Não vivo em bares, discutindo com outros escritores despenteados.

3.Não falo difícil. Meu vocabulário são de apenas 3 mil palavras. Não entendo temas como semiótica, neoconcretismo e nem sei sobre Tolstói.

4. Não tenho o dever e a obrigação de ser incompreendido por minha geração de cristãos.

5.Não detesto outros escritores e nem seduzo uma uma mulher com um poema escrito em guardanapo.

Mas , mesmo com todas estas informações, por favor:

1.O preço do livro não ultrapasse R$ 0,10 por página;
2.Receberei 10% do preço final por cada livro publicado;
3.Escolherei a capa do livro entre 3 opções.
4.Fonte Arial, espaço entre parágrafos e não separar sílabas;
5.Publicar em formato brochura e em território nacional.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

São Paulo, o melhor lugar do mundo


O melhor lugar do mundo é aquele que você sente que pertence a ele.
Há pessoas felizes e realizadas em todos os lugares, que, aliás, são os mesmos locais em que há também pessoas insatisfeitas e amarguradas. Ou seja, antes de procurar o melhor lugar do mundo para viver, você deve encontrar-se a si mesmo, caso contrário, você sempre estará no lugar errado. Encontrar o melhor lugar para viver, ganhar a vida, criar filhos, etc, tem que ter a ver com essa missão. Isto significa pertencer a um lugar.
Em francês, terra é terre e terreno é territoire. Mas os franceses têm mais uma palavra relacionada: o terroir. Um território onde a geografia, a geologia e o clima interagem favoravelmente com a genética de determinada variedade de planta, dando como resultado um produto de qualidade excepcional. Um terroir é sempre um terreno, mas um terreno nem sempre é um terroir.
O homem é o guardião do terroir, e como tal, passa a fazer parte dele. Em geral são pessoas que, além do conhecimento e da dedicação, são dotadas de tamanha paixão, que faz com que misturem sua vida com a vida daquele local. Então um terroir é uma terra com paixão. Sem esse ingrediente, será apenas um terreno.
Meu terroir é a cidade de São Paulo, o lugar onde me sinto bem. O sertanejo do nordeste resiste a sair do local seco e inóspito, assim como o sofrido beduíno saariano e o estressado executivo nova-iorquino. Quando alguém muda, das duas uma: ou se encontra no lugar que encontra ou volta às origens. Sinto falta de seu agito e energia quando eu saio da daqui. É uma cidade grande de tudo, mas é meu lugar.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Você tem 5 minutos ?



Em primeiro lugar, obrigado. Se você está lendo este meu texto, é porque me emprestou cinco minutos do seu tempo. Eu sei que parece durar mais que isso, mas, acredite, dá para você ler o que escrevi nesse tempo. Mas espere ! Não comece a contar ainda. Se eu só disponho deste poucos minutos da sua atenção, quero toda pra mim. Para me certificar de que você vai estar concentrado, peço que tire o relógio, para você não olhar para ele todo o tempo. Prometo que quando der cinco minutos eu aviso.

Ahh...antes que eu esqueça: Feliz 2013 para você ! Eu quero recarregar as energias e começar o ano, de fato, revigorado e com o coração mais leve. Quero deixar para trás amarguras e ressentimentos. E acho que você também tem esse desejo. Também quero ouvir melhor o que as pessoas tem a me dizer ou até mesmo o que não conseguem dizer, mas falam assim mesmo.Toda grande arte está fundada na capacidade que um ser humano tem de se comunicar com o outro. E aprender a ouvir tem a ver com generosidade. Essa é grande oportunidade que temos todos os anos para nos livrarmos do peso que arrastamos durante os últimos meses, e que nos oprime o peito e que nos deixa exaustos. Mas como será que se faz isso ? Para isso acontecer quero tomar medidas práticas.

Pois bem, voltando ao assunto, se você atendeu ao meu pedido para ler o que eu tenho a dizer, já aprendeu a mais importante lição para combater a falta de tempo: reservou um tempo para você ! Tudo bem, fui eu que pedi para você fazer isso, mas até parece que eu consigo obrigar alguém a fazer alguma coisa. Não mesmo. Você esta lendo porque se interessou pelo assunto e deu importância. Parabéns.

Reserve 1 hora para você todos os dias. Acredite, é o que basta para aprender a se livrar dessa doença moderna: a falta de tempo. Tempo livre desenvolve a criatividade. Se a ideia é fazer cada vez mais coisas, não adianta nada abrir espaço na agenda: o dia vai continuar não tendo 24 horas para você ! Quando foi a última vez que você reservou 60 minutos só para a sua vontade, sem dividir a atenção com mais nada ?

Você pode estar pensando: "Este Well, não sabe nada de mim mesmo. Como ele me pede para eu reservar um tempo só para mim ? Eu não tenho tempo ! ". Eu te endendo. Eu sei que parece a história da pílula para matar a sede. Mas só funciona com água. Afinal, se você está como o tempo tomado, de onde tirar alguns minutos para si mesmo ? A diferença está no objetivo. Se você quiser mais tempo para fazer mais coisas, a sensação da falta de tempo não vai passar nunca, porque você acabará em uma nova tarefa, em um ciclo infinito.

Mas, afinal, qual é a vantagem de reservar 1 hora todos os dias para mim ? Para se manter saudável. Manter um tempo livre, sem obrigações, faz bem para o corpo e mente. Senão, a saúde pifa.

Comece abrindo espaço na agenda, mas para deixá-lo em branco, à disposição da sua vontade. É simples, mas sei que não é fácil, porque não estamos acostumados a gastar tempo conosco. O que quero que entenda é que o tempo não pára, é precioso, mas não viva com aflição se obrigando a ocupar todo o tempo. Use o tempo a seu favor, não seja escravo dele. Não se sinta culpado ou ansioso por ter alguns minutos de sobra.

Bem, estamos quase chegando aos 5 minutos que você reservou para mim. Aproveito estes últimos segundos para lhe dizer: sinta prazer em aproveitar as pequenas coisas que faz. Nestes 60 minutos que você vai separar para você, faça o realmente tem vontade de fazer e não por obrigação. Eu gosto de ficar deitado lendo um livro ou uma revista. Não importa como você vai usar seu tempo livre. O que interessa é o que fazer com prazer. Nesses 60 minutos faça o que quer, e não se preocupe, você terá o resto do dia para fazer o que os outros querem ou o que precisa fazer.