segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
É mais fácil falar do que escrever
Sento-me enfrente ao computador para escrever mais um post para o meu blog. As enrolações no primeiro parágrafo de um texto constumam ser as mais difíceis para mim. Tenho vontade de apagá-lo antes mesmo da terceira palavra. Esse texto está um horror !
Está chovendo. São 23 horas e 6 minutos. Estou de folga. Recebi um SMS neste exato momento, logo agora que eu, finalmente, estava me concentrando para voltar a escrever. Olho para a mesa do computador e encontro folhas para rascunhos, canetas que funcionam e que não funcionam, dois livros e um recorte de revista. Não consigo escrever com tantos estímulos disputando a minha atenção. Ligo a televisão do meu celular e vejo a minha cidade alagada por causa da chuva.
Volto a escrever. Mas eu acho tudo ruim, reciclado. Mas preciso escrever, pois amanhã vou trabalhar e não terei tempo. Talvez eu deva procurar uma inspiração no Google ou nos comentários do facebook. Mas seria outra distração para mim. Eu tento me ajudar: foco, Well, F-O-C-O !
Falar em foco ou meta ou objetivo é fácil. Mas na prática, a coisa é mais complicada. Estou perdido em um mar de informações, e muitas vezes, acabo gastando meu tempo em coisas pouco importantes. E o texto que estou tentando escrever é justamente sobre uma palavrinha sem graça: concentração. Sei que é possível vencer a batalha contra distrações. Preciso, basicamente, de duas coisas: definir o que quero escrever e escrever. E, para isso, preciso fazer menos coisas, para ser capaz de produzir muito mais. Assim, elimino a principal distração: desligo o celular.
Foco ( e concentração) é questão de escolha em definir o que importa e eliminar o resto. Se sua atenção está perdida entre tantos estímulos, é hora de focar. Concentre-se no essencial. Sabendo aonde queremos chegar, fica bem mais fácil eliminar o que não interessa no momento. Se ainda não sabe, descubra, pois se você não tem objetivos claros, vai ser difícil criar condições para que eles aconteçam. Eu não quero começar vários projetos, e não terminar. Ou pior, nem começar.
Fazer qualquer tarefa que desperte o interesse é muito mais agrádavel que fazer algo chato, concorda ? Então é hora de se perguntar: estou fazendo o que eu gostaria ? Se não, será que tem alguma maneira de eu me aproximar um pouco mais das minhas preferências ? Vou dar um exemplo: Eu não gosto do trabalho que faço. Mas é com este salário que pago minhas contas. Mas eu gosto de ler. Então, eu leio no trabalho (nas horas vagas, - não me interprete mal !). Não tem jeito: você tem que tornar a sua rotina maçante em algo interessante. Sabe a história de olhar o copo metade cheio ou metade vazio ? Pois é.
Tenta fazer uma grande número de tarefas, não significa realizar muitas coisas. De que ainda ter 3 blogs se nenhum é atualizado frequentemente ? De que ainda começar uma banda que nunca tem tempo para ensaiar ? De que ainda se matricular na academia e ir apenas 4 vezes por mês ? Repito: Eu e você precisamos fazer uma coisa de cada vez !
Muito se fala em multitasking, em ser multifunções. Ter várias habilidades é mesmo desejável. Mas não é possível para mim se concentrar em escrever um texto e atender ao telefone ao mesmo tempo. Prefiro ser monotasking. E sugiro que você também limite suas distrações.
Fiquei tão aborvido escrevendo este post que perdir a noção do tempo e tudo fluiu bem. Estou sentindo agora um bem-estar por ter concluido este texto. Vou durmir. Abraços.
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