domingo, 27 de setembro de 2015
Aprenda com a Psicologia
As teorias de ensino e aprendizagem se apoiam em diferentes visões e interpretações do ser humano e o seu mundo. Uns defendem o aspecto da motivação na aprendizagem, outros realçam o conteúdo do ensino, e outros, a didática. E foi assim que as investigações sobre a aprendizagem e ensino deram origem a várias linhas pedagógicas. Nunca esquecendo que o principal sujeito desse processo todo é o próprio aluno.
Já que a educação é um fenômeno complexo, é fundamental que consideremos a globalidade e a diversidade das práticas pedagógicas de ensino. A função do professor é ensinar e a do aluno é aprender. Não é adequado o professor dizer que ensinou para os alunos, se os alunos não aprenderam. Só há ensino se há aprendizagem. E a aprendizagem demanda o ensino. Aí entra a Psicologia no processo ensino-aprendizagem, contribuindo como uma ponte, para que este processo tenha êxito.Pensando e repensando as práticas pedagógicas para que se façam de um modo mais ético e eficaz.
A psicologia estuda o que motiva o comportamento humano. Ou seja, suas emoções, percepções de mundo, aprendizagem e inteligência. "A contribuição da psicologia do desenvolvimento para áreas de educação e capacitação tem sido significativa e, de maneira menos óbvia, influenciou também os pensamentos sobre a relação entre o desenvolvimento infantil e as atitudes em relação à raça e ao gênero" (Vários autores, O livro da Psicologia. Trad. Clara M. Hermeto e Ana Luisa Martins. São Paulo: Globo, 2012. pp. 12-13).
Ao transmitir o conhecimento para os alunos, o professor desempenha também a função de formador da personalidade de seus alunos, gerando o desenvolvimento intelectual, afetivo e social. Portanto, a Psicologia ajudará o professor a desenvolver conhecimento e habilidades.
Dessa forma, a Psicologia contribui para que o professor desenvolva a capacidade de investigar a próprio ensino para construir e transformar a si mesmo e seus alunos, num processo contínuo de construção de ensino-aprendizagem e professor-aluno. Além dos pais, direção e demais pessoas que interagem nesse ambiente, propiciando uma reflexão conjunta que possibilite o levantamento de estratégias que venham a sanar as dificuldades enfrentadas.
É dever do professor o aperfeiçoamento intelectual e a renovação da sua didática para cada situação: além dele mesmo que ensina, de quem aprende e do conteúdo do que se ensina.
Saber fazer é fundamental para o ser humano. Portanto, devemos criar meios e metodologias para tornar a aprendizagem e o ensino com eficiência.
domingo, 13 de setembro de 2015
Todos temos alguma deficiência !
Você conhece alguém que não enxerga? O que ela é ?
Como você descreve uma pessoa que não escuta ?
Pense antes de falar, pois se você usar terminologias erradas, como "inválido", "excepcional", "aleijado", "defeituoso", "incapacitado" propagará preconceitos, criando segregação e a exclusão da pessoa com deficiência.
Ninguém carrega, leva ou porta sua deficiência. A pessoa tem uma deficiência. Não dizemos e nem escrevemos que uma pessoa é portadora de olhos castanhos ou de pele clara. Então, porque muitos continuam a dizer que fulana é "portadora de necessidades especiais" ? Quando se rotula alguém como "portador de deficiência", a deficiência da pessoa passa a ser "a marca registrada".
Valorize o ser humano, e não a sua deficiência.
Felizmente muitos já entenderam. A Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD, que anteriormente se chamava Associação de Assistência à Criança Defeituosa. Quer outro exemplo? Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, que mudou de nome para Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Muitas professoras de Educação Inclusiva e Instituições, inclusive as próprias pessoas com alguma deficiência física, usam termos não adequados como:
"portadoras de deficiência" (alguma pessoa pode deixar sua deficiência em casa e partir sem ela ?)
"especiais" (ué, você não é também especial ?)
Esses são termos que não se deve usar. A terminologia correta é pessoa com deficiência. Simples assim. Não tente inventar.
E, quer saber a real ? Todos nós temos alguma deficiência em algo, concorda ?
Todos temos limitações. Pois é. Eu também tenho.
Como você descreve uma pessoa que não escuta ?
Pense antes de falar, pois se você usar terminologias erradas, como "inválido", "excepcional", "aleijado", "defeituoso", "incapacitado" propagará preconceitos, criando segregação e a exclusão da pessoa com deficiência.
Ninguém carrega, leva ou porta sua deficiência. A pessoa tem uma deficiência. Não dizemos e nem escrevemos que uma pessoa é portadora de olhos castanhos ou de pele clara. Então, porque muitos continuam a dizer que fulana é "portadora de necessidades especiais" ? Quando se rotula alguém como "portador de deficiência", a deficiência da pessoa passa a ser "a marca registrada".
Valorize o ser humano, e não a sua deficiência.
Felizmente muitos já entenderam. A Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD, que anteriormente se chamava Associação de Assistência à Criança Defeituosa. Quer outro exemplo? Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, que mudou de nome para Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Muitas professoras de Educação Inclusiva e Instituições, inclusive as próprias pessoas com alguma deficiência física, usam termos não adequados como:
"portadoras de deficiência" (alguma pessoa pode deixar sua deficiência em casa e partir sem ela ?)
"especiais" (ué, você não é também especial ?)
Esses são termos que não se deve usar. A terminologia correta é pessoa com deficiência. Simples assim. Não tente inventar.
E, quer saber a real ? Todos nós temos alguma deficiência em algo, concorda ?
Todos temos limitações. Pois é. Eu também tenho.
Assinar:
Postagens (Atom)